Surgimento do Forró
O baião: sua origem remonta ao século XIX, no nordeste do país, mas faltam informações precisas para esse início. Segundo alguns, a palavra vem de " baiano". O baião veio do lundu e era dançado em roda; um dos presentes intimava os outros a dançar por meio de umbigadas e toques de castanholas.
A popularização do ritmo se deu mesmo a partir da década de 40, com Luiz Gonzaga, pernambucano que veio para o Rio de Janeiro e gravou inúmeras músicas, que falavam do cotidiano nordestino.
Esse tipo de baião cantado sofreu influências de outros ritmos, como o samba e a conga.
Nos anos 70, Gil e Caetano com o tropicalismo e o interesse em resgatar os ritmos genuinamente brasileiros, deram nova força ao baião.
O baião apresenta diferenças regionais e de época.
Existe o baião de Pernambuco, que é o tradicional, tocado com sanfona, triângulo e zabumba, cujos maiores representantes são Luiz Gonzaga e Dominguinhos.
Já o baião de Fortaleza (grupo Mastruz com Leite) incorporou instrumentos mais modernos, como guitarra e bateria.
O xote: ritmo de origem européia que surgiu dos salões aristocráticos da época da Regência - final do séc XIX.
Conhecido originalmente com o nome schottisch, dominou no período do Segundo Reinado incorporando-se depois às funções populares urbanas, passando a ficar conhecido como chótis e finalmente xote.
Saiu dos salões urbanos para incorporar-se às regiões rurais, onde muitas vezes aparece com outras denominações.
O xaxado: o nome provém do som que os sapatos faziam no chão ao se dançar; é uma dança do agreste e sertão pernambucano, bailada somente por homens, que remonta da década de 20.
O acompanhamento era puramente vocal, melodia simples, ritmo ligeiro, e letra agressiva e satírica. Tornou-se popular pelos cangaceiros do grupo de Lampião.
O coco: dança de roda do norte e nordeste do Brasil, fusão da musicalidade negra e cabocla. Acredita-se que tenha nascido nas praias, daí a sua designação.
O ritmo sofreu várias alterações com o aparecimento do baião nas caatingas e agreste. Como compositor que popularizou o ritmo podemos citar Jackson do Pandeiro.A Igreja Cristã adaptou a festa de São João para absorver os cultos agrários pagãos.
No Brasil a festa é acompanhada de muita música e dança: a quadrilha (dança das Cortes européias), o baião, o xote entre outros.
Podemos concluir, portanto, que o forró é um caldeirão de culturas de várias épocas e regiões que vai se modificando e se adaptando a cada geração.
Cds para dançar:
Falamansa
Trio Arcoverde
Raiz do Sana
Circuladô do Fulô
Robertinho do Recife
Gonzaguinha
Jackson do Pandeiro
O baião: sua origem remonta ao século XIX, no nordeste do país, mas faltam informações precisas para esse início. Segundo alguns, a palavra vem de " baiano". O baião veio do lundu e era dançado em roda; um dos presentes intimava os outros a dançar por meio de umbigadas e toques de castanholas.
A popularização do ritmo se deu mesmo a partir da década de 40, com Luiz Gonzaga, pernambucano que veio para o Rio de Janeiro e gravou inúmeras músicas, que falavam do cotidiano nordestino.
Esse tipo de baião cantado sofreu influências de outros ritmos, como o samba e a conga.
Nos anos 70, Gil e Caetano com o tropicalismo e o interesse em resgatar os ritmos genuinamente brasileiros, deram nova força ao baião.
O baião apresenta diferenças regionais e de época.
Existe o baião de Pernambuco, que é o tradicional, tocado com sanfona, triângulo e zabumba, cujos maiores representantes são Luiz Gonzaga e Dominguinhos.
Já o baião de Fortaleza (grupo Mastruz com Leite) incorporou instrumentos mais modernos, como guitarra e bateria.
O xote: ritmo de origem européia que surgiu dos salões aristocráticos da época da Regência - final do séc XIX.
Conhecido originalmente com o nome schottisch, dominou no período do Segundo Reinado incorporando-se depois às funções populares urbanas, passando a ficar conhecido como chótis e finalmente xote.
Saiu dos salões urbanos para incorporar-se às regiões rurais, onde muitas vezes aparece com outras denominações.
O xaxado: o nome provém do som que os sapatos faziam no chão ao se dançar; é uma dança do agreste e sertão pernambucano, bailada somente por homens, que remonta da década de 20.
O acompanhamento era puramente vocal, melodia simples, ritmo ligeiro, e letra agressiva e satírica. Tornou-se popular pelos cangaceiros do grupo de Lampião.
O coco: dança de roda do norte e nordeste do Brasil, fusão da musicalidade negra e cabocla. Acredita-se que tenha nascido nas praias, daí a sua designação.
O ritmo sofreu várias alterações com o aparecimento do baião nas caatingas e agreste. Como compositor que popularizou o ritmo podemos citar Jackson do Pandeiro.A Igreja Cristã adaptou a festa de São João para absorver os cultos agrários pagãos.
No Brasil a festa é acompanhada de muita música e dança: a quadrilha (dança das Cortes européias), o baião, o xote entre outros.
Podemos concluir, portanto, que o forró é um caldeirão de culturas de várias épocas e regiões que vai se modificando e se adaptando a cada geração.
Cds para dançar:
Falamansa
Trio Arcoverde
Raiz do Sana
Circuladô do Fulô
Robertinho do Recife
Gonzaguinha
Jackson do Pandeiro
Diz, ainda, "que da mesma forma que o pagode ressuscitou sambistas antigos, como Martinho da Vila e Paulinho da Viola, os novos grupos de forró estão ajudando a divulgar o ritmo e suscitar interesse nos velhos mestres, como ele e Gonzagão".
O vanerão: é o forró dançado no sul do país. Caracteriza-se por ser uma dança em que os pares giram pelo salão com imensa mobilidade e rapidez.As quadrilhas juninas: são de natureza rural, da tradição européia, do culto ao fogo, anteriores ao cristianismo.