sábado

Em busca de par para dança de salão



Já faz um tempo considerável que deixou de ser estatística e passou a ser piada o fato ter mais mulheres do que homens. No último censo do IBGE, de 2010, havia 10 mulheres para cada 8,2 homens. Eles já são minoria, mas somado a um certo preconceito e tradição machista, nas pistas de dança os homens são ainda mais escassos. Moças jovens, bonitas e boas dançarinas encontram logo um par. Mas as senhoras acabam ficando um pouco de lado. “Vou com amigas e se não levo o acompanhante não danço”, afirma as senhoras maiores de 50.
O mercado está muito carente de dançarinos. Muitas mulheres na faixa de 40, 50, 60 anos descobrem a dança, mas enfrentam a falta de par. Às vezes, para dançar, têm de trazer alguém, senão, ficam sentadas.

Mas não é essa situação que vai fazer as mulheres pararem de dançar. Por essa razão existe um novo ofício: o personal dance. Há quem chame de personal dancing ou dancer, mas, independentemente do nome, a função é a mesma: acompanhar uma mulher ou um grupo delas em festas e bailes para dançar. Para isso é cobrado um preço por hora. É muito fácil encontrar um personal dance. Basta ligar para qualquer academia ou escola de dança que lá estão eles. São professores, monitores ou bolsistas das escolas. Verdadeiros pés de valsa que, por vezes, nem diferenciam o ofício do lazer.

Quando vamos a um baile nos divertir, vamos dançar e dançamos com todo mundo, independentemente de idade.


Eles saem com uma única mulher ou um grupo delas e dançam em bailes abertos ou eventos fechados de casas de dança, casamentos, festas de formatura e aniversários. Em alguns casos, a história pode ser ainda melhor. Quando é em grupo elas racham a conta.

A dança relaxa, socializa e aumenta o bem-estar.

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