terça-feira

Dança: Bem-Estar e Lazer para o Idoso




Envelhecer não significa incapacidade, é um processo dinâmico e progressivo. A medida que a idade avança, o organismo sofre várias alterações, o indivíduo se torna menos ativo, suas capacidades físicas diminuem, começa a aparecer o sentimento de velhice que pode causar estresse, depressão e levar a uma diminuição da atividade física.

Com a inatividade (sedentarismo) os efeitos do envelhecimento tornam-se mais visíveis. O ingrediente fundamental para um envelhecimento saudável, de acordo com muitos gerontologistas, é a atividade física regular.

“Envelhecer é fruto das transformações iniciadas no nascimento e que permeiam as demais etapas do desenvolvimento humano”(Robinson, 1993).

A atividade física regular não é somente um recurso para minimizar a degeneração provocada pelo envelhecimento, mas possibilita ao idoso manter a aptidão física e tem o potencial de melhorar o bem estar funcional, diminuindo a taxa de morbidade e mortalidade com conseqüente melhora na sua qualidade de vida.

Infinitos são os benefícios que a atividade física pode trazer para o idoso, podendo atuar diretamente no campo da saúde física, trazendo, também, benefícios no campo da saúde mental através da liberação de endorfinas; melhor circulação cerebral; melhor capacidade de avaliação de diversas situações; melhor gerenciamento do estresse; auxílio na abstinência às drogas e recuperação da auto-estima, funcionando como uma excelente opção de lazer e entretenimento.

Dentre as diversas modalidades de exercício recomendadas, destaca-se a dança. No caso do idoso a dança é uma atividade física de grande valor, pois contribui para a expressividade e criatividade do praticante devido a grande riqueza de gestos e movimentos apresentados. Ajuda a garantir a independência funcional do indivíduo através da manutenção da sua força muscular, principalmente de sustentação, equilíbrio, potência aeróbica, movimentos corporais totais e mudança no estilo de vida.

Os estilos de dança devem ser: atraentes, diversificados, com intensidade moderada, de baixo impacto nas estruturas musculares, esqueléticas e articulares. Devem ser aplicados de forma gradual, e promover a aproximação social, sendo desenvolvidos de preferência coletivamente, respeitando as individualidades de cada um, sem estimular atividades competitivas pois tanto a ansiedade como o esforço aumentam os fatores de risco.

Com isso é possível se alcançar níveis satisfatórios de desempenho físico, gerando autoconfiança, satisfação, bem-estar psicológico e interação social. Deve-se levar em conta que o equilíbrio entre as limitações e as potencialidades da pessoa idosa ajuda a lidar com as inevitáveis perdas decorrentes do envelhecimento.

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